Espaço de debate de temas de Economia Portuguesa e de outros que com esta se relacionam, numa perspectiva de desenvolvimento

quarta-feira, outubro 18, 2006

A competitividade da economia portuguesa

Num contexto marcado pelo fraco crescimento económico português e um pessimismo generalizado a competitividade apresenta-se como uma questão central no debate do futuro da economia portuguesa. Recorrendo a dados do World Competitiveness Yearbook é analisado o actual posicionamento de Portugal, em termos de competitividade, no ranking mundial de 2006. Essa análise é feita através do estudo do desempenho macroeconómico do país, da eficiência da administração pública e das empresas e, também, da capacidade em termos de infra-estruturas. Por último, são apresentadas algumas propostas que podem contribuir para melhorar o actual posicionamento de Portugal no âmbito da competitividade mundial.


Vânia Silva
(resumo de trabalho a apresentar na aula de quinta-feira, 19 de Outubro de 2006)

1 comentário:

Anónimo disse...

A adesão à União Económica e Monetária, foi, talvez, a melhor fase de oportunidades de desenvolvimento para Portugal. Será que Portugal não aproveitou? E porquê? A que se deve o fraco crescimento económico?
Bem, se vivemos hoje tempos difíceis, porquê continuar a consumirmos mais do que o que produzimos? Porquê aumentar os salários mais do que a sua produtividade? Porquê que aumentamos a qualidade de vida sem que para isso alargássemos o conhecimento, a educação, o investimento, a produtividade?
È urgente inovar, não podemos continuar a ter altos níveis de qualidade de vida sem que nunca tenhamos trabalho para o termos. Os desafios que se colocam a Portugal são, sobretudo, desafios competitivos, isto é, desafios ao nível da organização e da gestão, dos recursos humanos e das competências, da tecnologia e da inovação, da distribuição e da logística. São desafios de médio e longo prazo, para que consigamos ter um crescimento sustentado dos níveis de produtividade e percorrer os caminhos de “retoma” da convergência real e nominal e da estabilidade macroeconómica, tremida nos nossos dias.
Também, mais do que investir em áreas fulcrais, como educação, o investimento, na inovação, na saúde, é preciso mudar mentalidades. Não basta “andar” muitos anos a estudar se não se adquire o verdadeiro conhecimento, a capacidade de mudança. Não importa somente investir, é preciso estudar-se o mercado, saber onde e quando investir. É preciso mudarmos rapidamente, para que não sejamos um país periférico.